HR Group de olhos na internacionalização
O grupo especialista em
vestuário de trabalho HR Group, que produz, por exemplo, as fardas para o
McDonald’s, mantém o foco no mercado nacional, mas está cada vez mais atento a
oportunidades de exportação, com a presença em feiras a abrir novos horizontes para
o futuro.
O mercado nacional absorve,
atualmente, a quase totalidade das vendas do HR Group, com apenas 5% resultante
da exportação, mas o grupo está agora a procurar alargar os seus horizontes
transfronteiriços. «Começamos agora a tentar perceber essa estratégia de
internacionalização, de que forma e para que mercados», revela o administrador
Pedro Matos.
O HR Group não é totalmente
inexperiente na exportação, mas «a nossa estratégia tem sido o mercado nacional
e continuará a ser, provavelmente, nos próximos anos, porque ainda há muito
para fazer», afirma ao Portugal Têxtil.
Contudo, há vontade de
expandir, com o produtor de vestuário a ter já participado em várias feiras
internacionais. Antes da pandemia, esteve, por três vezes, a expor na A+A, na Alemanha,
e já este ano estreou-se na SICUR, em Espanha, e na Intertex, no Porto.
«Estamos nessa fase de expor, perceber o que o mercado precisa, quais as
vertentes, por onde poderemos ir e se nos adaptamos, se a nossa realidade e o
valor que a nossa empresa cria se adapta a esse mercado onde estamos a expor»,
justifica Pedro Matos.
A versatilidade joga a favor do HR Group, já que a grupo
especialista em confeção tanto pode fazer fardas como as usadas pelos
colaboradores do McDonalds – um cliente que tem desde 2014 e a quem, este mês
de junho, entregou cerca de 77 mil peças, que vão vestir os mais de 8.500
funcionários da cadeia de fast food em Portugal –, como produzir vestuário de
alta visibilidade. «Uma das nossas forças é a versatilidade de podermos
confecionar todo o tipo de vestuário. Isso permite-nos chegar a vários tipos de
clientes, a vários sectores de mercado», aponta o administrador.
As calças de trabalho são o
artigo mais solicitado e, como tal, mais produzido, mas o grupo é especialista
também no fabrico de «produtos certificados de acordo com alguma norma, como
alta visibilidade, temperaturas negativas, ignífugos, anti-estáticos, …»,
acrescenta Pedro Matos.
E se na génese do HR Group, que
nasceu a 11 de setembro de 2001, estava apenas a distribuição de vestuário de
trabalho, desde 2007, com a aquisição da Benilde Confeções, que o grupo de
Mangualde controla a produção internamente, fornecendo, inclusivamente,
serviços de design. «Caso o cliente não tenha uma ideia, podemos desenvolver a
sua imagem corporativa a nível de fardamento e desenvolver ao gosto do cliente,
que é o que fazemos frequentemente», refere o administrador.
Manter o rumo
Atualmente, trabalham na
empresa uma centena de pessoas, que em 2020 se juntaram sob um mesmo teto,
depois do HR Group ter investido cerca de 3 milhões de euros em novas
instalações e na atualização da tecnologia de produção. Além da funcionalidade,
o edifício foi construído com princípios sustentáveis em mente.
«Temos painéis fotovoltaicos
para produção de energia para autoconsumo e para aquecimento de águas também, e
temos tudo o que é sistemas de domótica, a própria climatização do edifício é
ecológica e mais sustentável», sublinha Ricardo Teixeira, gestor de produto no
HR Group.
Com um crescimento sustentado
ao longo dos últimos anos, que se saldou, em 2021, num volume de negócios de
9,2 milhões de euros, 2022 «começou bem», com a empresa a «crescer em relação
ao ano passado», apesar do mercado estar «estranho», como classifica o
administrador. «Estamos a trabalhar normalmente, estamos acima do que fizemos
no ano passado, em termos homólogos estamos a crescer, mas está muito estranho:
ou não há matérias-primas, ou os preços mudam todos os dias, há guerras, todos
os dias acontece uma coisa nova, coisas que nunca pensávamos que poderiam
acontecer», afiança.
O objetivo para 2022 é chegar
aos 10 milhões de faturação, mas, sobretudo, «garantir a continuidade da
empresa e, obviamente, saldar a dívida deste investimento o mais rápido
possível. Portanto, a maior parte das nossas decisões são tomadas em função
desse objetivo principal, sendo que a ideia-base é estes postos de trabalho,
estas famílias, continuarem aqui e garantirmos que há um futuro para todos
eles», conclui Pedro Matos.
Fonte: https://www.portugaltextil.com/hr-group-de-olhos-na-internacionalizacao/
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